Homens...homens

Há quem diga que nos apaixonemos por presentes caros, sorrisos lindos e homens bem arrumados. Há quem suponha que gostemos de beijos de tirar o fôlego, de homens que passam a noite fazendo sexo, na verdade, reclamamos tanto por eles não ligarem na outra noite, não mandarem mensagens todas as noites e não dizer toda hora eu te amo, quando na verdade, preferimos os que não fazem isso, há particularidades, como em qualquer caso, porém nada como dormir com o telefone ao lado, esperando algum novo número, alguma chamada não atendida pela manhã, esperar meses para ouvir um eu te amo e saber que realmente você é o te do eu te amo. Faça sexo selvagem, mas não durma abraçado, a paixão pode ser certeira.


Converse olhando para os nossos gestos , pensando no que vem após, apenas n olhe nos nossos olhos,não há coisa que nos deixe mais pensativa sobre o efeito que vocês nos fazem. Há quem diga que amamos caras que todas as noites te chamam para comer fora, quando na verdade você prefere que ele te faça a comida e te leve na cama, não esperando nada em troca.



Nada melhor do que você acordar e ele está acordado ao seu lado te vendo dormir, descabelada, sem maquiagem e com os olhos inchados e mesmo assim te achar linda. Nós preferimos, talvez seja tão difícil de compreenderem , mas realmente preferimos um abraço a um orgasmo, palavras ao invés de beijos, segurança a desejo.


Queremos ser amada, mais do que amar, não ter medo de que algo possa mudar isso, buscamos aqueles que dizem o que sente, que te apresente a todos os amigos, mesmo que isso seja após o Natal e você esteja com a barriga inchada, sonhamos com alguém que quando você saia cansada do trabalho, ele esteja lá na porta, com chocolates, mesmo sabendo que você está de dieta. queremos,sonhamos, suponhamos, amamos, pois é, apenas isso, um dia vem!

Por fim, o final.

Em muitas vezes pedi por algo que me fizesse parar. Desejei que todo o sofrimento , cessasse. Implorei tanto que o fim acontecesse e eu não mais tivesse de conviver com o algúem que acabou tudo dentro de mim.

Entretanto, quando finalmente aproximava-se o final desse "romance" , fiquei assustada. Fiz mil promessas , daquelas que você sabe que nunca se cumpre, para obter o que tenho hoje, Eu dizia sempre Adeus, e isso sempre se repetia, sem despedidas.

Talvez minha despedida tenha sido naquela conversa sobre o "nada", ou talvez eu não tinha motivos para registrar a despedida.

Era tudo muito difícil de não imaginar,Mas se eu me forçar a não reatar as lembranças, pode ser que ela seja amenizada ou até mesmo imperceptível.

Esperei tanto por ... por ... Agora ele veio, pena ou felizmente, que não do modo como eu esperava está.

Agora, começa tudo novamente... começo, meio e fim... sem o fim, sem o fim, sem o fim!

Ter ou não ter?

" Te ver e não te querer, é improvável , é impossível

Te ter e ter que esquecer, é insuportável, dor incrível "

Nem palavras, hoje. Feridas, apenas. Abertas, feridas abertas. Acredito então que chorar com lágrimas é sinal de pouca dor, chorar sem lágrimas, sinal de dor maior , e chorar com RISO, sinal de dor excessiva e suprema, entendo agora o motivo do meu riso.

Mãos trêmulas, insônia, cadê o ar? , tudo parecia está fora do lugar , tentava disfarçar que estava bem, apenas meu corpo compreendia que não era verdade.

Ainda tento, nesse momento, não lembrar do seu sorriso! Sinto uma coisa nova, uma dor que eu ainda não conhecia, a dor da decepção, percebo que ela é uma das piores, por doer a álma, não é a dor de quando você bate o dedo mindinho no pé do sofá, nem quando sua mão fica presa em algo, nem a dor de alguns pontos no queixo, mas uma dor interna, que se intensifica ao lembrar que você espera/esperou por alguém que não está preparado para retribuir.

Mais uma noite não dormida e mesmo assim... você continua de certa forma aqui.

Nunca pensei que realmente era possível enxergar as pessoas de maneira clara através do olhar. Mas é. E hoje eu observo a todos e tento até mesmo desvendar as sensações, as mentiras, os segredos que escondem e até mesmo as inseguranças, suas.

Para quê, tanto sentimento derramado em tantas palavras?